Eu deixarei que morram essas poesias
Pela ânsia maior de te amar
Deixarei meus passos sobre as conchas frias
Que guardam em si essas canções do mar
Eu guardarei em minha mão fechada
O último raio de sol que não brilhou
Recostarei no seio dessa madrugada
Buscando a suavidade que ficou
O último raio de sol que não brilhou
Recostarei no seio dessa madrugada
Buscando a suavidade que ficou
Sobre tua face como a própria vida
Profundamente, a minha dor sentida
Sobre teu desabrochar como uma flor
Profundamente, a minha dor sentida
Sobre teu desabrochar como uma flor
Procurando os versos mais desordenados
Sobre o teu corpo todos espalhados
No lirismo de uma cantiga de amor
Sobre o teu corpo todos espalhados
No lirismo de uma cantiga de amor
(Costa Pinto)
(imagem extraída do site: tatooblue.blogs.sapo.pt)
ÉS, DE FATO, UM GRANDE POETA LÍRICO, COSTA.
ResponderExcluirAgradeço a deferência, caro Jessé. Seus olhos é que são generosos.
ResponderExcluirSou um mero "ajuntador" de palavras, meu amigo.
Muito bonito este soneto...
ResponderExcluir