Uma mulher de aurora se desponta,
de inaudita beleza, se destila
no raiar da natureza, e se evapora
no infinito. Se desfaz sem conta.
de inaudita beleza, se destila
no raiar da natureza, e se evapora
no infinito. Se desfaz sem conta.
Já no seio da tarde transparece
o doce vulto, que no céu já esquecido,
acaricia, com tal zêlo, a sua essência
que vaporosa pelas sombras aparece.
o doce vulto, que no céu já esquecido,
acaricia, com tal zêlo, a sua essência
que vaporosa pelas sombras aparece.
E as nuvens, em sua prata se dissolvem
à contemplar maior tristeza, a do poeta
que com o olhar tão fito na aurora
à contemplar maior tristeza, a do poeta
que com o olhar tão fito na aurora
busca o vulto de amor que ela exala:
a mulher que vai perdida nessas cores
e os momentos que se perdem nessa hora.
a mulher que vai perdida nessas cores
e os momentos que se perdem nessa hora.
(Costa Pinto)
(imagem acima:"aurora-boreal' - Extraída do site: imagemmegami.blogspot.com)
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