Cheiro de Paixão
Descrevo em teu rosto
seco de paixão
todo pecado
de não sentí-lo.
Amanhece a paixão
recriada e maldita
perfume colorido
cheiro soterrado.
Criação indolor, angustiada
sem rumo, fora de prumo
arrebata, desnuda
conforta e satisfaz.
No âmago das palavras
encontro alento
um despertar sôfrego
um amar desalmado.
Sensação de frecor
mansidão anoitecendo
reluz minh'alma
sedutor perfume.
Crepuscular sedução
carrega solitária
dor da alcova emaranhada
flamejada de lágrimas.
Maldita
perfumada
solitária
descomunhão.
Ligi@Tomarchio®
Essa é a Lígia Tomarchio, que já tem várias obras publicadas e nos brinda aqui com mais esse belíssimo poema.
ResponderExcluirComo é bom chegar em Nave Literária e encontrar coisas tão belas e profundas como este poema que aí está - "Cheiro de Paixão"...que também é o cheiro de poesia bem feita e bem escrita.
Salve a nossa poeta paulistana!
Amigo, eu tenho uma grande carência de saber se gostam dos meus escritos. Fico muito feliz quando conheço uma nova pessoa interessada em literatura, escritor e poeta que aprecia meus loucos poemas...
ResponderExcluirObrigada outra vez e quantas mais precisar, espero...rs...
Saiba que também gostei muito de tudo que escreve e também, acho eu, do "Página Literária" que você faz com tanta criatividade e paciência, assim como se estivesse montantdo um quebra-cabeça...rs... Eu achei a idéia muito boa e me diverti bastante. Pena não ter contribuído como esperava(m)?...
Abraços!
Ah! Chegou o livro?...
Ligi@Tomarchio®