segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ASTRONAUTA


Sou aquele astronauta
que procura companhia
nessa lua que me guia
na intensa noite fria,
na mais rude solidão.

Um poeta sem razão,
com sua fé abalada,
sua alma desgarrada
que caminha na estrada
à procura de harmonia.

Ledo engano, eu seria,
entre passos pela lua;
atravessando a rua
na qual minha pele nua
desejava se aquecer.

Um astronauta que vê
a eterna poesia;
não nos versos que eu fazia,
mas na incrível harmonia
que acabo de encontrar.

João Felinto Neto

Um comentário:

  1. Mais uma vez João Felinto abrilhantando nossa Nave Literária.

    O seu "Astronauta", realmente nos leva a viajar pelo lirismo da poesia.

    Muito bem senhor poeta...estamos esperando, com ansiedade, o próximo.

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