Um daqueles dias em que acordamos já esperando o amanhã.
Um daqueles dias em que perdemos o sentido de algumas coisas.
Que tomamos um chá atrás do outro.
Chá verde,
De camomila,
De cadeira,
De pensamentos.
Um daqueles dias em que a realidade nos derruba, pra machucar.
O dia da verdade
Nua e crua,
Sem vaselina para deslizar na alma.
Mas o dia continua
[Ainda sem que eu descubra seu sentido]
Com chás, cadeiras,
Pensamentos, realidades
E a verdade de esperar
Pelo dia de amanhã.
[ou depois, e depois, e depois...
(Bruno Campelo - 31/05/11)
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