Que noite hedionda e macabra
Caiu com o pranto na alma
Que marca a mais, tão profunda
Que guerra planteia a calma?
Caiu com o pranto na alma
Que marca a mais, tão profunda
Que guerra planteia a calma?
Que a negra porta se abra
libertando estes receios
Rancor que na lama afunda
Num ódio de estranhos meios
libertando estes receios
Rancor que na lama afunda
Num ódio de estranhos meios
Uma tortura oportuna
Estica no peito o laço
No ar a bandeira enfuna
Estica no peito o laço
No ar a bandeira enfuna
E cheia já parte a escuna
De ódio se estende o braço
Revolta no mar a espuma
De ódio se estende o braço
Revolta no mar a espuma
(Costa Pinto)
Muito bom este soneto! Parabéns!
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