Onde me cabe
no golpe do cutelo?
Onde me cabe
na batida do martelo?
Onde me cabe
no inferno da caldeira?
Onde me cabe
no batear da peneira?
Onde me cabe
no praguejar do coveiro?
Onde me cabe
no atraso do ponteiro?
Onde me cabe
nas treliças do confessionário?
Onde me cabe
nas mudanças do cenário?
Onde me cabe
nas verbetes do Aurélio?
Onde me cabe
na lâmina do bisturi estéril?
Se não me cabe
nas palavras do profeta,
enfim me cabe
na caneta do poeta.
Do poeta potiguar João Felinto Neto
no golpe do cutelo?
Onde me cabe
na batida do martelo?
Onde me cabe
no inferno da caldeira?
Onde me cabe
no batear da peneira?
Onde me cabe
no praguejar do coveiro?
Onde me cabe
no atraso do ponteiro?
Onde me cabe
nas treliças do confessionário?
Onde me cabe
nas mudanças do cenário?
Onde me cabe
nas verbetes do Aurélio?
Onde me cabe
na lâmina do bisturi estéril?
Se não me cabe
nas palavras do profeta,
enfim me cabe
na caneta do poeta.
Do poeta potiguar João Felinto Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário