Estou cansado de viver sorrindo,
Enquanto meu vizinho
Está com medo e fome.
Não sei o seu nome,
Nem o seu caminho.
Andando sozinhos,
Nos desencontramos.
Estou cansado
De viver calado,
Quando ao meu lado,
Uma criança chora;
De dar as costas,
E ir embora
Sem olhar para trás.
Não quero mais
Viver de aparência,
Enquanto a minha consciência
Não me deixar em paz.
João Felinto Neto
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