sábado, 24 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
NA LEMBRANÇA
Quanta
saudade
Do meu
tempo de criança.
Eu
dormia com a ânsia
De acordar.
Tinha
sempre a esperança
De ao
futuro viajar.
Agora,
só posso voltar
Em
minha lembrança.
Quando
penso na distância,
Dá
vontade de chorar.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Noturna Agonia
e no peito distende, a última tortura.
Eras rebeldia, e paz no infinito.
Eras de Deus, a perfeita criatura.
Eras rebeldia, e paz no infinito.
Eras de Deus, a perfeita criatura.
Apalpei-te toda procurando um verso,
que agora, ao achar, já não te encontro.
É este, vês? Que te ofereço imerso
em meio às sombras, já me veio pronto.
que agora, ao achar, já não te encontro.
É este, vês? Que te ofereço imerso
em meio às sombras, já me veio pronto.
E tu, onde estás, porque fugistes?
Ou não? Fui eu quem me ausentei agora
do fim que essa ausência eterniza.
Ou não? Fui eu quem me ausentei agora
do fim que essa ausência eterniza.
Porque não põe em mim os olhos tristes?
Não vês que uma grande lua jaz lá fora
e que o meu verso solitário agoniza?
Não vês que uma grande lua jaz lá fora
e que o meu verso solitário agoniza?
(Costa Pinto)
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