sábado, 23 de julho de 2011

SONETO QUARENTA E QUATRO


Não é possível exatidão e permanência
Num mundo de extrema raridade.
Onde encontrar a verdadeira liberdade,
Sendo um escravo da existência?

Ser limitado em sua própria consistência,
Um pensamento que é volatilidade.
Ser ilusório dentro da realidade,
Uma chama que é essência.

Não há certeza fora de sua consciência.
Acreditar pode não ser veracidade.
O ser não cabe entre a fé e a ciência.

O que seria a ilusão da inocência,
Senão fração de nossa continuidade.
Nossa vontade impera nossa anuência.

Um comentário:

  1. Um prazer chegar a este blogue através da Ligia.
    Tenho um blogue mais vocacionado em inserir
    poesia e gostaria de saber se permitem que
    insira alguma extraída deste blogue, com
    os devidos créditos.
    Basta deixar um comentário.
    Um abraço

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