Olhem o jeito dela.
É um anjo de candura:
É pura, pura e impura.
É pura, pura e impura.
E vem descendo a ladeira
com seus tamanquinhos de salto,
deixando um barulho no asfalto,
na tarde de quarta-feira.
Enche o ar de uma censura:
É pura, pura e impura.
com seus tamanquinhos de salto,
deixando um barulho no asfalto,
na tarde de quarta-feira.
Enche o ar de uma censura:
É pura, pura e impura.
Naquele andar vai um verso.
E mais outro em seu olhar.
Um poema, o céu e um mar
no seu seio vai imerso.
Vai formosa, vai segura.
É pura, pura e impura.
(Costa Pinto)
Pintura: Lavadeira, de Alfredo Roque Gameiro,
grande pintor aquarelista contemporâneo (1864-1935).
(imagem extraída do Blog:"ilona-bastos.blogspot.com")
E mais outro em seu olhar.
Um poema, o céu e um mar
no seu seio vai imerso.
Vai formosa, vai segura.
É pura, pura e impura.
(Costa Pinto)
Pintura: Lavadeira, de Alfredo Roque Gameiro,
grande pintor aquarelista contemporâneo (1864-1935).
(imagem extraída do Blog:"ilona-bastos.blogspot.com")
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