quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nocaute

Nocaute.
Venceram...
Um soco
dor sufocada
gosto de sangue na boca
corpo inerte no chão.

Outro "round"
novo dia para lutar
perder ou ganhar...
Fugir!

Mais um dia
da noite se fez
nocauteada pelo sol
enquanto as estrelas
não chegam...

Tantos sentimentos
socados
na memória emocional
as lágrimas são vermelhas
maculam a lua...

A lua do viver
o sol do nascer
as estrelas do brilhar
as águas sábias em curso
o ar do ser
fogo do existir
a terra do morrer...

Nocaute.
Na boca da alma
o murro da solidão
golpe sujo do destino
nada há a perder
depois da correnteza irada...

Ligi@Tomarchio®

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