sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DESSEMELHANÇA

Ruído estúpido e inoportuno
reduz minh'alma, já em prantos
em pequenina nuvem
ao sabor do vento...

Vento marinho e fresco
facilita o vôo
elevando o pensamento
ao alto da montanha.

Templo da floresta
resta apenas o "eu"
neste vôo insano
da alma exausta de sofrer.

O amor está nas alturas
onde posso alcançar
agora que asas tenho
pouco importa minha insanidade.

Sou o sol, o mar, a montanha,
o templo, a floresta!
Sentirei falta da areia sob meus pés...
Voar é preciso!

Ligi@Tomarchio®

3 comentários:

  1. Voar é preciso...viver não é preciso!

    O amor está no ar...portanto, vamos voar...sem fim.

    Mais um maravilhoso poema.

    Ler Lígia Tomarchio é sempre um prazer e uma reflexão sobre a vida.

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  2. profusão de lirismo altaneiro. excelente, lígia!

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  3. Obrigada amigos pelos comentários gentis...
    Parece que gostaram mesmo.
    Beijinhos mil!!!
    Ligi@Tomarchio®

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